Inspirado pelo cavaquinho que seu pai levou a sua residência oportunamente, Chanel começou a educar seus ouvidos musicalmente aos 13 anos de idade.
Sem parar desde então, o violonista apoia sua inspiração em nomes como Dino, Raphael Rabello, Luizinho 7 Cordas, Sombrinha, Walter Silva e Ventura Ramirez.
Formado em música pela UniSant'Anna, o autor percebeu a singularidade do violão de 7 cordas ao ouvir clássicos de Nelson Cavaquinho, Cartola, Sombrinha, Fundo de Quintal, entre outros.
Confira a entrevista na íntegra:
- Quando você percebeu que queria aprender a tocar algum instrumento?
Quando eu tinha 13 anos eu morava com o meu pai e apareceu um cavaquinho na casa dele, desde então nunca mais parei.
- O que você costuma ouvir e quais são os ritmos que gosta de tocar?
Gosto de samba, choro, música clássica, MPB, flamenco...
- Pra você tocar, é um dom que vem da alma ou provém do empenho?
Acredito que seja um dom, mas tem que ter a dedicação, o aperfeiçoamento com muito estudo.
- Quais são os violonistas que você admira?
Dino, Raphael, Luizinho, Sombrinha, Walter e Ventura Ramirez
- Já tocou ao lado de algum instrumentista que você admira?
Já tive a felicidade de tocar e gravar com o mestre Luizinho e costumo acompanhar o Sombrinha.
- Pra você, qual a diferença do violão 6 para o de 7 Cordas?
O violão 7 cordas tem a característica de fazer as frases de contraponto, as famosas “baixarias” normalmente na região mais grave, e o violão de 6 cordas vai trabalhar nas regiões do médio pro agudo, usando mais acordes.
- Por que escolheu o violão de 7 cordas ao invés de continuar no de 6 cordas ?
Por ser fascinado pelo som e o estilo de tocar Violão 7 cordas, fazendo contrapontos, no sambas e no choro. Quem ouve os CDs do Cartola, Nelson cavaquinho, os primeiros do Fundo de Quintal, Sombrinha, percebe a riqueza melódica da presença marcante do violão 7 cordas
- Deixe uma mensagem para quem quer aprender a tocar.
Estude bastante, se dedique, escute muita música, e toque o que você gosta, toque com o coração.
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